terça-feira, 25 de novembro de 2008

Essência de rosas

Sem espinhos rosas vermelhas
Era a côr da nossa união
Hoje são meras quimeras
Recordar alimenta o coração

Vermelho será sempre vida
Côr do sangue em nossas veias
A côr que faz bater o coração
Como o mar em suas areias

De vermelho eu me vestia
Sabia ser sua côr preferida
Em nossos lençois de carmim
Meu corpo teu corpo se atraia.

Na jarra rosas vermelhas
Pétalas espalhadas p´lo chão
O aroma a essência de rosas
Fazia arder a chama da paixão.

O vermelho me deixa viver
Outrora a côr de grande paixão
Agora é a côr da minha dor
Que transporta meu coração
Amor em minhas veias a sofrer.

Um comentário:

ANTONIO CAMBETA disse...

Estimada Amiga e Ilustre Poetisa Florbela Leon.

A vi no Luso e por casualidade, encontrei o endereço deste seu maravilhoso blog, e aqui estou lendo suas lindas letras que em poemas submiles me fazem encantar.

A Essência das Rosas, são uma parte de nova vida, cuja flagrância se vai dilatando em nossas veias, e os espinhos se vão cravando em nossa carne.

Adorei, meus sinceros parabéns.