quinta-feira, 29 de novembro de 2012
No Silêncio da planície alentejana
No silêncio da planície alentejana
No silêncio da planície alentejana
Vejo a tristeza e a amargura.
Os riachos secos de tanto chorar,
Os montes feitos escombros
Terras sem estarem cultivadas
Região alentejana ao abandono.
No silêncio da planície alentejana
Alentejanos a não perder a garra,
Esta gente sofrida que sempre labutou
Para fazer do Alentejo o celeiro da nação
Ao País a ricos e a pobres a fome matou.
Continuam a lutar com o mesmo afinco
No seu sonho de não deixar morrer
A nossa bonita e saudosa região.
Que todos amam de alma e coração.
Mesmo assim a planície alentejana
Nos acolhe em seu enorme regaço
Nesta Planície cor de ouro e prata
Alentejanos e forasteiros abençoa.
Com flores campestres multicolores,
Os seus aromas e o seu bom clima,
Mas também a sua boa gastronomia.
É esta boa gente sempre hospitaleira,
Que recebe com a sua simplicidade
Mas com o orgulho de ser alentejano.
Irá lutar até não ter mais forças
Para não deixar morrer a região,
De um passado em cada memória
Bem presente deste povo alentejano.
E que faz parte da nossa cultura
Mas também da nossa História.
Leo Marques
8/11/ 2012
.
.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário