quinta-feira, 29 de novembro de 2012
É quando a noite acontece
É quando a noite acontece
Que me desligo de tudo,
É no silêncio da noite
Que vejo e revejo o mundo,
E o que no nele acontece.
Ligo-me na noite fria envolta
nas amarguras e desventuras
Que se vive no dia a dia
E o que na vida acontece.
É quando a noite acontece
Que tenho todo o tempo do mundo
De ver a vida no seu acontecer.
Espero a noite chegar de mansinho
E imergir no silêncio das brumas
Sou livre, vivo em todo o momento
Apenas eu e o meu pensamento.
É no sonho mais profundo
Que vejo e revejo o mundo.
É quando a noite acontece
Que sinto e vivo a minha nostalgia
Dos dias que foram noite de breu,
Dos dias que de tamanha dor sofria
É quando a noite acontece
Que fica a noite e eu …por magia.
É quando a noite acontece
Que os meus sonhos mais inquietos
Sobrevoam todo o meu ser
Dos desejos mais secretos
Que deixo, a noite acontecer.
Leo Marques
Árvores despidas
Árvores Despidas
Folhas caídas no chão
Vem o outono confirmar
As árvores ficam despidas
Até de novo a primavera chegar.
As vossas folhas de tons verdes
Bem lá no alto nos mirando
Agora que a ouro passaram
OS nossos pés as vão pisando.
Agora, são tapetes em ouro
Pisadas por qualquer um
Eram o nosso grande tesouro
Hoje, não lhes damos valor algum.
Pisamos as vossas vestes majestosas
Não nos lembrando que vos vimos dançar
Até esquecemos o quanto eram formosas
E as vossas radiosas vestes verdejantes
Nos abrigavam do calor
Para nossos seres refrescar
Para convosco é a crueldade
Porque todos os anos é assim
Vos pisamos sem dó nem piedade
Só a vossa bondade não tem fim.
O céu vão querer de novo alcançar
E o verde verdejante de novo vestir
Só quando de novo a primavera chegar
E os raios de sol dourado de novo as cobrir.
Leo Marques
No Silêncio da planície alentejana
No silêncio da planície alentejana
No silêncio da planície alentejana
Vejo a tristeza e a amargura.
Os riachos secos de tanto chorar,
Os montes feitos escombros
Terras sem estarem cultivadas
Região alentejana ao abandono.
No silêncio da planície alentejana
Alentejanos a não perder a garra,
Esta gente sofrida que sempre labutou
Para fazer do Alentejo o celeiro da nação
Ao País a ricos e a pobres a fome matou.
Continuam a lutar com o mesmo afinco
No seu sonho de não deixar morrer
A nossa bonita e saudosa região.
Que todos amam de alma e coração.
Mesmo assim a planície alentejana
Nos acolhe em seu enorme regaço
Nesta Planície cor de ouro e prata
Alentejanos e forasteiros abençoa.
Com flores campestres multicolores,
Os seus aromas e o seu bom clima,
Mas também a sua boa gastronomia.
É esta boa gente sempre hospitaleira,
Que recebe com a sua simplicidade
Mas com o orgulho de ser alentejano.
Irá lutar até não ter mais forças
Para não deixar morrer a região,
De um passado em cada memória
Bem presente deste povo alentejano.
E que faz parte da nossa cultura
Mas também da nossa História.
Leo Marques
8/11/ 2012
.
.
domingo, 18 de dezembro de 2011
Mar de águas Douradas
Até ti navega meu pensamento
Entre o passado e a saudade
Entre o presente e a realidade
Absorvendo um amor ardente.
No futuro que a Deus pertence
Navega nosso amor para sempre.
Raios de um luar luminoso
A brisa suave e doce do mar
O som das ondas harmonioso
Nossos corpos veio ondular.
Cada momento muito especial
Semblante de imensa doçura
Pedras preciosas feito areal
Intimidade de grande ternura.
Neste mar de águas douradas
Vai naufragando o sentimento
Todos os dias nas madrugadas
Navega até ti meu pensamento.
Leo Marques
Entre o passado e a saudade
Entre o presente e a realidade
Absorvendo um amor ardente.
No futuro que a Deus pertence
Navega nosso amor para sempre.
Raios de um luar luminoso
A brisa suave e doce do mar
O som das ondas harmonioso
Nossos corpos veio ondular.
Cada momento muito especial
Semblante de imensa doçura
Pedras preciosas feito areal
Intimidade de grande ternura.
Neste mar de águas douradas
Vai naufragando o sentimento
Todos os dias nas madrugadas
Navega até ti meu pensamento.
Leo Marques
Sem Inspiração
Hoje em mim não existe inspiração
Nem eu mesma sei o que sinto
Somente esta dor esta tristeza
Que me atormenta me angustia.
E esta ansiedade sem fim
Que aperta meu peito.
Talvez seja do dia cinzento
Ou da chuva muito miudinha
Que lá fora silenciosa, está caindo.
Será DEUS que também descontente,
Faz da chuva as lágrimas minhas...
Leo Marques
Nem eu mesma sei o que sinto
Somente esta dor esta tristeza
Que me atormenta me angustia.
E esta ansiedade sem fim
Que aperta meu peito.
Talvez seja do dia cinzento
Ou da chuva muito miudinha
Que lá fora silenciosa, está caindo.
Será DEUS que também descontente,
Faz da chuva as lágrimas minhas...
Leo Marques
Sofrimento de Criança
Os povos não se entendem
Nem com o triste olhar
De uma criança
Pedindo! Suplicando!
Fim às guerras!
Ninguèm as ouve
Nem lhes dá esperança.
Entre as guerras e interesses
Dos todos poderosos
Vivem atormentados
Sem futuro ter
Nem uma infância digna
Tudo o que têm
É de sofer!
Não têm mais lágrimas
Para derramar
Tanto sofrimento
No seu olhar!
No seu choro sufocado!
Porque do sangue dos seus!
Fazem mar!
Crianças sentindo na pele
O frio a sede a fome!
Tudo o que não devia sentir
Nas mãos implacáveis dos poderosos!
Estas crianças nunca poderão sorrir!
Leo Marques
Nem com o triste olhar
De uma criança
Pedindo! Suplicando!
Fim às guerras!
Ninguèm as ouve
Nem lhes dá esperança.
Entre as guerras e interesses
Dos todos poderosos
Vivem atormentados
Sem futuro ter
Nem uma infância digna
Tudo o que têm
É de sofer!
Não têm mais lágrimas
Para derramar
Tanto sofrimento
No seu olhar!
No seu choro sufocado!
Porque do sangue dos seus!
Fazem mar!
Crianças sentindo na pele
O frio a sede a fome!
Tudo o que não devia sentir
Nas mãos implacáveis dos poderosos!
Estas crianças nunca poderão sorrir!
Leo Marques
Tempo sem Tempo
Por vezes deixamos o tempo
O tempo passar sem tempo.
Tempo esse que voa sem ter asas.
Assim nos esquecemos do tempo,
do tempo em que não há tempo.
Para a nossa vida deixar viver.
O tempo que não dá tempo
para mimar a família e amigos.
O tempo que não dá tempo
passa sem nós darmo-nos conta!
Acontece que um dia o tempo,
esse tempo que nunca nos deu tempo.
Encarrega-se de ter o seu tempo.
E levar-nos porque chegou o nosso tempo.
Nem mesmo assim ainda temos tempo,
de sabermos que terminou nosso tempo
para tentar algo resolver ou remediar,
viver esse tempo onde não houve tempo.
Que as nossas vidas passaram no tempo.
Hoje como não consegui parar o tempo.
Dei tempo ao tempo antes d´le acabar
dizendo ainda a tempo à família e amigos,
quanto são importantes na minha vida.
Nesse pouco tempo que tive tempo
para vos dizer como é bom amar.
Tenho tido pouco tempo para vos dedicar,
porque mesmo não tendo tempo
e o tempo passe a voar.
Sempre tive um tempo,
para semear regar e crescer,
amor e amizade em meu coração.
Um dia quando este tempo terminar
os levarei em minha oração.
Aí, poderá ser tarde demais!?
Mas terei todo o tempo,
que o tempo não deu tempo
para vos amar!
Leo Marques
O tempo passar sem tempo.
Tempo esse que voa sem ter asas.
Assim nos esquecemos do tempo,
do tempo em que não há tempo.
Para a nossa vida deixar viver.
O tempo que não dá tempo
para mimar a família e amigos.
O tempo que não dá tempo
passa sem nós darmo-nos conta!
Acontece que um dia o tempo,
esse tempo que nunca nos deu tempo.
Encarrega-se de ter o seu tempo.
E levar-nos porque chegou o nosso tempo.
Nem mesmo assim ainda temos tempo,
de sabermos que terminou nosso tempo
para tentar algo resolver ou remediar,
viver esse tempo onde não houve tempo.
Que as nossas vidas passaram no tempo.
Hoje como não consegui parar o tempo.
Dei tempo ao tempo antes d´le acabar
dizendo ainda a tempo à família e amigos,
quanto são importantes na minha vida.
Nesse pouco tempo que tive tempo
para vos dizer como é bom amar.
Tenho tido pouco tempo para vos dedicar,
porque mesmo não tendo tempo
e o tempo passe a voar.
Sempre tive um tempo,
para semear regar e crescer,
amor e amizade em meu coração.
Um dia quando este tempo terminar
os levarei em minha oração.
Aí, poderá ser tarde demais!?
Mas terei todo o tempo,
que o tempo não deu tempo
para vos amar!
Leo Marques
Assinar:
Postagens (Atom)