segunda-feira, 20 de abril de 2009

Homem de cinquenta
























HOMEM DE CINQUENTA
TARDE O AMOR ENCONTRASTE
MAS NÃO TIVESTE A CORAGEM
D’VIVER O AMOR QUE SONHASTE!

AMOR QUE SEMPRE SONHASTE
MAS PENSAVAS SER UMA ILUSÃO!
QUANDO O AMOR ENCONTRASTE
SÓ DESTE TEU CORAÇÃO!

TEU CORAÇÃO ENTREGASTE
MAIS; NÃO TIVESTE CORAGEM
IMAGINASTE-TE NO DESERTO!
E QUE NÃO PASSAVA DE UMA MIRAGEM!

ASSIM ANDAM TODOS ENGANADOS
MAS O QUE CONTA É O QUE APARENTA
ASSIM NÃO VIVES TEU AMOR
TEU AMOR! HOMEM DE CINQUENTA.






29/5/004

LEO MARQUES

3 comentários:

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Estimada Amiga e Ilustre Poetisa Florbela Leo,

Não sabia que era possuidora de um blog, só hoje o descobri e o adicionei como entreligação ao meu blog.
Embora eu irei estar afastado da net, devido a ter que ser operado â mão direita, ainda tenho quase um mês para poder acessar a seu belo blog.
Este poema do homem dos 50 está belo, eu com os meus 65 cá vá andando pedalando sempre da mesma forma.
Continuo postando em meu blog e tenho lá alguns poemas novos sempre sobre o tema do amor do passado.
Um abraço amigo

http://cambetabangkokmacau.blogspot.com

António Manuel Fontes Cambeta disse...

MINHA PRIMEIRA SINFONIA

Quando recordo quem era
Da juventude que possuía
Fica a saudade e a quimera
E do amor que sentia

Foi tempo da juventude
De uma amor mal amado
Onde perdi a virtude
E por ti fui abandonado

Tinha um sonho de esperança
E muito amor no coração
Perdi por fim a confiança
Mas são tempos que já lá vão

Parti como militar
Nesta minha louca aventura
E a macau fiquei ligado
Com muito amor e ternura

Da música que havia em ti
Nenhuma nota ficou
A melodia saiu de mim
Só a recordação não apagou

Fostes talvez a minha primeira sinfonia
Com os acordes desafinados
Faltand0-lhe a harmonia
Dos aCordes mal efectuados

Foste a lua minguante
Sem luar para irradiar
Fostes uma núvem errante
Que meu coração viu passar


Fostes verso, sem rima e sem balada
Uma abastrata pintura
Uma sinfonia inacabada
Que no ar já não perdura

Fostes a minha ilusão
E o meu primeiro amor
Porém, atraiçoas-te meu coração
O feriste causando dor

Fostes o amor da minha vida
A minha forte paixão
Nessa juventude vivida
Perdido, sem ajuda nem compaixão

Fostes a luz que se apagou
Quando de évora saí
Corrente que o vento levou
Desligando-me de ti

Foste a dama que sonhava
O meu amor alentejanado
Fostes a ave que piava
No ombro de teu namorado

Fostes a dama que eu queria
Mas a paixão essa acabou
E os acordem sem sintonia
Fui tudo o que restou

Foi uma amor passageiro
Mas verdadeiro e sem igual
Teve o condão de ser o primeiro
vivido em portugal

música essa que em mim findou
outra balada foi ensair
e novo amor despertou
na ásia o vim encontrar

a sinfonia continua porém
sempre afinada e com condão
até deus me levar para o além
tenho este amor no coração

Como pode ver Estimada Amiga e Ilustre Poetisa Florbela Leon a minha sinfonia continua afinada por estas exóticas terras da Ásia.
Um abraço Amigo

SILÊNCIO CULPADO disse...

Pois, o homem de cinquenta torna-se muitas vezes mais cauteloso. Porém a emoção, a capacidade de amar não se perdem com a idade e são essenciais à motivação dos dias como pessoas que somos.


Abraço